Capítulos (1 de 1) 27 Nov, 2020
Capítulo 1
Era meio-dia, as aulas nas escolas estava prestes a acabar, Haru com muito tédio olhava para o relógio, esperando que de uma vez por todas terminarem para que pudessem enfim voltar para casa. Akino olha para Haru e diz:
— Haru, você gosta de alguém?
— Eu? Na verdade, não tenho a mínima ideia.
— É mesmo, não tem a mínima ideia? Olha só, nós já temos 16 anos e estamos no ensino médio todo mundo começa a namorar nessa época — Disse Akino um pouco brava.
— Legal, então, porque você não namora?
— Ahn? Não te interessa, idiota. — Disse ela deveras pistola com Haru.
Depois de alguns minutos o sinal da escola finalmente toca e todos os alunos começam a sair da sala para irem embora, quando Haru estava saindo. A professora Loe diz para Haru:
— Haru, você foi chamado na diretoria.
— Ahn? O que eu fiz? — Disse Haru confuso.
— Apenas vá.
Haru então segue até a sala do diretor. Enquanto ele estava andando até a diretoria, seu celular toca, confuso o rapaz pega do seu bolso e percebe que alguém havia mandado uma mensagem para o mesmo, Haru olha para a mensagem e diz em pensamento:
— E se você morrer amanhã? Quem me mandou isso, deve ser alguma pegadinha. Como assim? Não aparece o e-mail de quem enviou.
Ele bota o celular no seu bolso, e continua indo até à diretoria, abre a porta e entra na sala do diretor. O diretor diz:
— Haru, gostaria de sentar?
Ele se senta na cadeira e pergunta para o diretor:
— Então, oque foi que eu fiz?
— Sinto muito, garoto. — Disse o diretor com uma cara triste
— Sente muito?
— Seu… irmão, foi assassinado hoje pela manhã.
Haru apenas fica em silêncio, ele levanta da cadeira vai até à porta e sai da diretoria, e caminha calmamente até o portão principal da escola. O rapaz então abre a porta da sua residencia, porem, percebe que estava vazia. Haru sobe até seu quarto deita na cama e começa a dizer sussurrando:
— Ryu… porque isso agora.
Lágrimas começam a sair dos olhos de Haru, ele escuta um barulho na sala de sua casa, Haru se levanta da cama e vai até à sala, porém, ele percebe que era a televisão que estava ligada, e na mesma começa a passar uma notícia e a repórter diz:
— Hoje pela manhã, alunos da escola Naomi e da Yumi, receberam uma mensagem em seus celulares, porém, todos os alunos receberam uma mensagem em branco. A polícia está investigando o caso e suspeita que tenha sido um hackeamento nas redes que distribuem ‘internet’.
Haru não dá muita importância e desliga a televisão e seu celular toca, ele olha para o celular e percebe que novamente recebeu uma mensagem, a mensagem dizia:
— Você deseja acabar com tudo isso? — Disse Haru lendo a mensagem
Haru olha para o celular e diz:
— Qual é? Tanto faz, isso não me importa agora.
Seu celular toca novamente, e Haru havia recebido uma nova mensagem, ele então lê a mensagem:
— E se você pudesse prever a morte de alguém?
Haru diz em voz alta:
— Isso já ta passando dos limites!
Ele deixa seu celular na mesa e vai até à geladeira para pegar alguma bebida, enquanto ele escolhia algo para beber, Haru dizia em pensamento:
— E se você pudesse prever a morte de alguém?
Ele pega um suco que estava na geladeira, vai até o sofá e liga a televisão, ele fica trocando de canal, mas aparentemente nenhum estava funcionando, porém, em um dos canais aparece uma mensagem dizendo:
— E se você morrer amanhã?
Haru se assusta e levanta do sofá, até que a campainha da casa toca, ele olha para o relógio que usava no seu pulso e diz:
— Já é meia-noite, quem poderia estar aqui nesse horário?
Ele vai até à porta e pergunta:
— Quem é?
Quem estava apertando a campainha responde:
— Haru? Sou eu.
— Ahn? — Disse Haru surpreso.
Ele abre a porta e diz:
— Emi?
Emi abraça ele e começa a chorar, Haru fica sem saber o que fazer diz em pensamento:
— A namorada do meu irmão…
Haru diz para Emi:
— Emi, se acalme.
— Porque ele teve que morrer? — Disse Emi chorando
— Emi…
O celular do Haru toca novamente, ele pega o telefone e havia recebido outra mensagem:
— As vidas são como o amor, rapidamente se acabam. — Disse Haru lendo a mensagem.
Emi para de abraçar ele e diz:
— Haru? Disse algo?
— Ah!? Não… eu não disse nada.
Emi se senta no sofá e começa a dizer:
— Sabe, seu irmão era tudo para mim, mas talvez tenha sido bom ele ter morrido.
Haru se assusta e diz em pensamento:
— O que?