Capítulos (1 de 1) 18 Jul, 2018
A Rainha Vermelha
A história se inicia em Sanagor, um reino simples, economia, exército, pessoas, arquitetura, história, enfim tudo extremamente simplório. Exceto pelo seu rei, Thanamir: O Rei Negro. Um dos grandes heróis que derrotaram os elementais na guerra a 10 anos atrás. O rei vive todos os seus dias sentado no seu trono se lamentando pela perda da sua esposa que morreu para a peste negra, e a morte do seu melhor amigo Gustav: O Rei Vermelho. Porém, cirugia tudo isso iria mudar. Um certo dia o rei recebe uma carta enviada da sua amiga Nalalur: A Rainha Vermelha, a carta diz o seguinte ‘’- Thanamir, meu querido amigo por meio dessa carta eu ti convido para uma caçada épica com a presença da corte de vários reinos vizinhos, em um continente totalmente novo e selvagem, venha vai ser divertido eu prometo.’’ Ao termina de lê a carta o rei sente a presença de alguém atrás da porta. ‘’- Entre! Eu sei que tem alguém ai.’’ A porta se abre e quem estava a ouvir o rei era a sua filha, a jovem e bela Lisa: A princesa Purpura.
- Lisa, você leu uma carta que era para mim ? Por que ? Pergunta o rei calmamente.
- Papai eu peço desculpas o que eu fiz foi errado, mas eu quero que o senhor aceite o convite da Rainha Vermelha eu não aguento mais ver o senhor sofrendo sentando nesse trono, por favor.
- Eu irei.
- SÉRIO ? Digo o senhor está falando sério ?
- Sim, Sanagor é um reino muito tranquilo quase não a roubos, nunca entramos em guerra com nenhum reino, as pessoas vivem feliz aqui, nunca recebi uma reclamação sobre a forma com governo ou de que algo está faltando para a população, acho que posso viajar e deixar o reino em suas mãos. A princesa sorri de alegria e da uma abraço bem apertado no rei.
Ele olha para o rosto da princesa e diz – Você se parece muito com a sua mãe quando sorri ... queria que ela estivesse aqui para ver o quanto você cresceu, eu ti amo.
No outro dia o rei manda uma carta para a rainha vermelha e logo em seguida parte para o reino dela, Marzaxnur.
Quatro dias depois, o rei negro chega em Marzaxnur, o reino é cercado por uma enorme muralha e em cima dela estão os famosos arqueiros infernais pronto para abater qualquer ameaça, dizem que eles são capazes de disparar três flechas de uma vez só. A carruagem negra puxada por dois cavalos brancos e o símbolo de corvo no chapéu do cocheiro, não deixam dúvidas de que aquela carruagem trazia o rei negro, logo os portões de puro ferro que carregam o símbolo de Marzaxnur; as serpentes, foram abertos. Marzaxnur é dividida em duas partes a primeira é onde ficam as fazendas e plantações seguindo em frente a outro portão, mas esse é feito de madeira e possui o desenho do rei vermelho nele. Na parte interna é onde esta as tavernas, ferreiro, hospedarias, casas e é claro o castelo da rainha vermelha, a parte de dentro é muito maior que a anterior os engenheiros pensaram nisso para que assim o reino pode-se abrigar todo mundo, Marzaxnur é conhecida pelos seus arqueiros que não erram o alvo nunca e por seus engenheiros que são capazes de criar construções inacreditáveis por isso que para onde você olhe terá alguém construindo algo, além disso Marzaxnur é o reino com mais habitantes do mundo e se você acha que isso seria um problema está totalmente errado, mesmo com tanta gente o rei vermelho conseguiu impedir a invasão do povo de Rochaferro duas vezes.
O rei negro desse da carruagem e todos o observam enquanto sobe as escadas até o palácio, lá dentro a rainha vermelha está sentada no trono conversando com Nilo, o seu conselheiro.
- Majestade a senhora deveria moderar mais na bebida, as pessoas na taverna ficaram assustadas com a quantidade de canecas de cerveja que a senhora virou em apenas 10 segundos.
- Realmente foi incrível nem eu sei como conseguir fazer aquilo, o taverneiro olhou com um cara de espanto para mim.
- Hahahaha vejo que continua a mesma, Nalalur.
A rainha sorri e diz para Nilo sair e não deixar ninguém entrar na sala – Thanamir, eu estava muito ansiosa pela sua chegada a quanto tempo não nós vemos meu amigo.
Nalalur é uma linda mulher com o corpo escultural como a de uma deusa, olhos verdes como esmeralda e um longo e lindo cabelo negro - Obrigado pelo convite minha amiga, eu também estou muito feliz em encontrar você ... Só é uma pena que ele não esteja aqui conosco. O rei negro diz olhando para o trono do rei vermelho.
- Porque, porque ele se jogou na frente daquela lança envenenada para mim salvar, deveria ser eu a morre em seu lugar e não ao contrário.
- Ele sabia que você faria o mesmo por ele.
- COM CERTEZA, eu não pensaria duas vezes em me jogar para salvar a vida dele e a sua... as vezes eu sonho com aquela guerra em cada mísero detalhes e mesmo sabendo que é apenas um sonho eu tento mudar o futuro.
- O que mais me doí é nunca ter encontrado o seu corpo, porque o destino foi tão cruel com a gente.
- Calma, respire, eu não trouxe você aqui para ti ver chorar Thanamir.
- Sniff ehh tem razão eu tenho que me animar, como Gustav iria se sentir ao ver eu chorando na frente do seu trono.
- Hehe provavelmente ele iria ti dar um tapa para se recompor e depois iria pedir desculpas pelo tapa.
- Haha é bem a cara dele ... Como estar Kaligand ? Da última vez que vi ele mal conseguia levantar uma espada.
- Ahh o meu filho, ele ... se tornou um grande espadachim, até hoje nunca foi derrotado por ninguém.
- Uau que legal, ele deve ser incrível.
- Então né, o excesso de lutas acabou deixando ele um pouquinho louco, digamos que ele não recusa uma boa luta quando aparece mesmo quando deveria fugir ele parte pra cima.
- Hahaha parece que ele puxou ao pai. BOOM, a porta da sala é aperta com um chute de Kaligand atrás dele está Nilo desesperado.
- REI NEGRO, é uma honra receber o senhor aqui em Marzaxnur, como foi a viagem ? Está cansado ? Com fome ? Quer lutar ?
- Hahahaha uma pergunta de cada vez rapazinho, eu não irei lutar com você, hoje quero descansar um pouco ... para um garoto da sua idade você tem muitas cicatrizes no rosto e nós braços vejo que você adora duelar não é ?
- Pode ter certeza disso, eu adoro encontrar oponentes fortes como senhor e dar tudo de mim para derrota-los, quando a luta começa e o inimigo saca a espada da bainha eu não êxito em ir pra cima por isso fiquei conhecido como o Príncipe Escarlate.
- Escarlate ?! O vermelho cor de sangue, interessante é um ótimo título para um guerreiro ... talvez quando nós voltamos da caçada eu lute com você, mas não prometo nada.
- Haaaa mais vai demorar muito.
- KALIGAND, você invade a sala do trono e chama o rei negro para lutar! Quanto desrespeito vá para o seu quarto agora.
- Mas mãe ele disse que vai lutar comigo quando voltamos da caçada.
- Não está vendo que ele só disse isso para você ficar feliz e deixa-lo em paz, agora sai depois irei ti dar um castigo.
- Hah me desculpe por isso Thanamir, eu me sinto muito envergonhada.
- Ahh que isso, eu adorei a apresentação do Príncipe Escarlate hahaha parece ser um garoto bem animado e obstinado.
- humm Agora eu gostaria de descansar um pouco, a viagem foi muito cansativa.
- É claro, Nilo ti levara até o quarto. Thanamir tentou e tentou, porém não conseguia dormir foi então que ele decidiu vê o céu estrelado na sacada do seu quarto, quando olhou para o lado na sacada do quarto da rainha ele viu uma mancha de luz se transformando em alguma coisa que se parecia com uma pessoa entrar no quarto, desesperado Thanamir corre para o quarto da rainha e no meio do corredor ele é parado pelo bobo da corte – Hihihi rei negro para onde está indo com tanta pressa, calma ninguém ira morrer ... ainda hihihihihihihihihi.
- Saia da minha frente palhaço, eu tenho algo importante para fazer. O bobo puxa o rei negro com a sua bengala engraçada e o joga na parede.
- Sabe eu nem sempre fui um bobo da corte, quando eu era jovem fazia parte do exército, mas infelizmente eu não era tão habilidoso com espada, meus amigos diziam que minhas piadas eram sempre muito engraçadas e foi ai então que troquei o meu elmo por esse chapéu com sinos, minha armadura reluzente por essa roupa ridícula e minha espada por piadas sem graça.
- Rei Negro, tenho um conselho para ti dar, o branco é o oposto do preto, mas ao mesmo tempo será o aliado mais confiável que terá. O rei empurra o bobo para o lado e diz ‘’- Desaparece da minha frente seu maluco’’ Enquanto corre para o quarto da rainha.
- Hihihihihihihihihihihihi. O bobo da corte some na escuridão gargalhando.
Chegando no quarto da rainha o rei bate na porta, mas ela já está aberta, ele entra no quarto e vê que a rainha não está dormindo então ele vai até a sacada que estava fechada, abre e vê a rainha enrolada numa coberta branca – Thanamir, o que você está fazendo aqui ? A rainha pergunta sem virar o rosto.
- Me desculpe, eu peço mil desculpas Nalalur por ter invadido o seu quarto, eu pensei ter visto alguém na sacada do seu quarto, eu-eu vou embora. Quando Thanamir vira-se para ir embora, a rainha segura o seu braço e diz bem baixinho ‘’- Se quiser, você pode ficar’’
Eu não sabia o que fazer, simplesmente não conseguia falar estava tão nervoso nem mesmo quando fiquei cercado de inimigos sem chance de vencer, eu fiquei tão nervoso, a minha cabeça dizia para eu ir embora, mas o meu coração dizia para ficar, eu não sabia como prosseguir nessa situação e foi então que com um beijo ardente eu cedi aos desejos do coração.
No outro dia, eu decidir fingir que nada aconteceu na noite passada, mas foi muito difícil fazer isso ao ver o olhar amoroso e o sorriso encantador de Nalalur no café da manhã, vez o meu coração acelerar sem parar. Eu estou muito confuso sobre tudo, nós conhecemos a tanto tempo eu nunca a olhei dessa forma, será que realmente a amo ou apenas encontrei uma forma de me livrar dos fantasmas do passado em seus braços. Estava perdido em meus pensamentos até ouvir a voz dela chamando meu nome.
- Ahhh o que foi ?
- Você está bem ? Parece meio perdido.
- Sim, sim estou bem, estava pensando bem alto ... Sobre o novo continente, como você soube da sua existência ?
- A dois anos atrás eu recebi o convite do Rei Cinza: Caesar, ele me convidou junto com outros reis e rainhas vizinhas a ele, para uma caçada nesse novo continente que os seus exploradores encontraram. Giápa, esse é o nome que ele deu para esse pedaço de terra.
- Eu fiquei fascinada pelas novas espécies de animais que parecem ter saído de um conto de fadas, ah sem falar nas flores mais lindas que já vi, é um lugar fantástico por isso ti convidei.
Hahaha Ela conta com a empolgação de uma criança experimentando um brinquedo novo – Hmm estou ficando empolgado e qual é a distância daqui para Giápa ?
- Ela fica além do reino gelado do Rei Branco.
- Nossa é muito longe, sendo assim quando partiremos ?
- Amanhã a tarde, Caesar envio uma carta pouco antes de você chegar dizendo que esse ano a caçada começara mais cedo.
- Esse ano ?! Então vocês caçam todo ano ?
- Ano sim ano não, sempre tem uma pausa de um ano para que Caesar possa arrumar tudo novamente.
- Entendo, Nalalur qual é o problema do seu bobo da corte ? Eu esparrei com ele no corredor e do nada começou a dizer coisas sem sentido.
- Bobo da corte ? Você deve está enganado, a anos que nós não temos um.
- Não é possível, eu vi ele.
- Você deve ter se confundido com algum cavaleiro, esqueça e venha comigo ao jardim quero ti mostrar as flores que trouxe de Giápa.
- Hmm tudo bem.
Nós ficamos sozinhos novamente, durante a caminhada até a capela no centro do jardim eu pensava em mil coisas para falar e acabar com aquele silêncio mortal de uma vez, mas nada servia eu só conseguia lembrar da noite passada não não como um rei eu devo tomar uma atitude sobre isso, não posso simplesmente fingir que nada aconteceu. ‘’Nalalur’’ eu falo o nome dela, mas antes que pode-se dizer algo ela começa a falar.
- Eu sei que você está tentado fingir que nada aconteceu, tudo bem eu entendo que Marta ainda vive em seu coração, talvez inconscientemente eu tenha ti forçado sem querer e se o seu desejo é esquecer tudo, eu irei respeitar a sua decisão.
- NÃO, NALALUR o que fizemos não foi um desejo só seu, foi meu também. A última coisa que quero esquecer é essa bela noite que tivemos.
- Você tem certeza ?
- ...Sim, a partir de agora prometo proteger o seu belo sorriso. Passamos o resto do dia juntos no jardim nos amando, eu não estava confuso apenas com receio de aceitar um novo amor, mas ... o sorriso dela, esse lindo sorriso acabou com todas as minhas incertezas.
No outro, já na carruagem, eu, Nalalur e Kaligand seguimos para o ponto de encontro com Caesar e de lá partiremos para Giápa. ‘’- Eu estou muito empolgado para caçar novamente’’ Diz Kaligand.
- Rei Negro, você também está empolgado não é ?
- Voltar a lutar novamente, reviver o sentimento de matar ou morrer hmmm isso maravilhoso!
- Hahaha eu pretendo apenas ajudar a sua mãe a coletar novas espécies de flores, caso algum animal selvagem apareça eu não hesitarei em partir pra cima.
- Por falar nisso eu tenho mais um pergunta sobre esse novo continente, nós vamos viajar quantos dias de barco até chegar em Giápa ?
- Barco ? Diz Kaligand confuso.
- Do que está falando, não leva nem ao menos um dia para chegar em Giápa e porque achou que iriamos de barco ?
- Nalalur me disse que foram os exploradores que encontram esse novo continente e pelo que sei, um continente é cercado por água.
- Você está certo, porém Giápa não é cercada por água, mas por um lodo que apodrece qualquer coisa que entre em contado com ele.
- Então como eles chegaram em Giápa ? O Barco não devia ter apodrecido também ?
- O barco apodreceu, felizmente os exploradores conseguiram chegar na praia antes do barco afundar por completo. Passaram-se alguns meses e o rei Caesar já estava ficando preocupado, até então não tinha recebido notícias de seus exploradores quando em um dia qualquer criaturas com asas de anjo, cabeça de coruja e corpo de leão surgem em seu reino, tratava-se dos exploradores perdidos.
- Caesar passou anos em Giápa, aprendendo mais sobre as criaturas fantásticas, com ajuda dos meus engenheiros ele foi capaz de criar uma ponte a base de um material que não apodrece e um transporte para acomodar todos os reis e diminuir o tempo de viagem. Completa a explicação Nalalur.
- Que tipo de transporte é esse ?
- Hahaha isso é surpresa, logo você verá. Ela estava certa não demorou muito até chegarmos no ponto de encontro.
Eu não conseguia acreditar no que os meus olhos estavam a ver, parecia uma fileira de carruagem com rodas de ferro, ligadas umas as outras, porém com um tamanho duas vezes, não cinco vezes maior, Nalalur ria sem parar da minha cara de espanto. O que mais me surpreende, é que esse monstro de ferro é puxado por apenas seis cavalos.
- Como um cavalo consegue arrastar tanto peso ?
- Hahaha eles não são cavalos, olhe mais de perto. Eu aproximo a tocha dos animais e realmente não são cavalos, esses animais possuem uma pata muito grossa e forte, além do corpo todo coberto por um pelo liso que reflete a imagem da minha tocha como um espelho, mas o maior diferencia fica na cabeça que possui dois chifres um do lado do outro deitados, formando um círculo bem, cada chifre possui uma pequena faixa vermelha com um símbolo estranho pendurado nele. Eu não resistir e acabei acariciando o belo animal, ele então levanta os cascos da frente e relincha uma bela canção, de repente a luz que refletia em seu pelo se transforma em pequenas bolas de luz que vão até a minha mão e se transformam num bracelete dourado. ‘’- Coloque no pulso’’ Diz Nalalur sorrindo, eu sigo o conselho e coloco o bracelete, quando abro a mão a imagem da tocha surge no nada.
- Hahaha Vejo que alguém gostou de você.
- O que é isso ?
- Nós chamamos de graça dos Álogitus. Responde Caesar – Você é realmente uma pessoa especial Rei Negro pois os Álogitus dão presentes apenas para pessoas especiais.
- Ehh muito obrigado, agradeço pelo presente que me deu, estou adorando cada vez mais essa viagem.
- Thanamir: O Rei Negro, ouvir falar muito de você é uma honra conhece-lo pessoalmente.
- Digo o mesmo Caesar: O Rei cinza de Iróm. E com um aperto de mãos forte eu conheci Caesar.
- Vamos, todo mundo nós espera lá dentro, quero ti apresentar aos outros reis Thanamir.
- Será um imenso prazer conhecer todos, agora essa viagem está ficando interessante.
Kaligand detesta se relacionar com a nobreza e se trancou no quarto, disse que só vai sair quando chegarmos em Giápa. Eu e Nalalur fomos para o salão principal para interagir com as pessoas, mas logo ela me abandonou e foi atrás de bebidas, ela não mudou nada. ‘’- Rei Negro, é uma honra conhece-lo’’ Eu olho para o lado e quem está falando comigo é ninguém menos que Antórius: O Rei Branco.
Um homem muito mais alto do que eu, cabelo totalmente branco usando óculos por causa da sua idade ou seria vaidade e por tanto uma bela barba, esse é o rei de Krysásgo. Um homem gentil e educado – Eh-eh um imenso prazer conhece-lo Rei Branco, eu sempre quis conhecer o senhor desde que soube dos seus feitos, acabando com os elementais do gelo e ajudando a encerra com a ameaça elemental de uma vez.
- Hahaha sou quem deve dizer tais coisas Thanamir, porque se não fosse por você e a sua investida feroz pra cima do deus elemental: ??, nós teríamos perdido a guerra.
- O mérito não é só meu, eu não teria conseguido sem ajuda de todos ... infelizmente alguns dos meus companheiros não voltaram do campo de batalha.
- Não se sinta mal, eles sabem que o seu sacrifício sérvio como pilar para a nossa vitória triunfante.
- Não deixe que os fantasma do passado puxem o seu pé a noite Rei Negro. Diz com um tom sarcástico na voz Flauros: O Rei violeta acompanhado do seu conselheiro, Fanagor.
- Boa noite a todos, está ansioso para a caçada amanhã Rei Negro ?
- Como você é um novato aqui posso ti ensinar a caçar, será uma tarefa muito simples para mim que já matei uma poderosa Aranha Cristal.
- Hahaha é um convite tentador, mas devo recusar porque a minha companhia é a Rainha Vermelha e o Príncipe Escarlate, fica para a próxima vez.
- Rainha Vermelha nunca matou se quer uma fera normal, passa o tempo todo nos jardins naturais e o príncipe corre como um maluco atrás de aventuras, sem um pingo de classe. Como você pode querer fica perto dessas pessoas tão chatas e medíocres.
- Sabe assim como você eu sou um veterano, a única diferença é que eu lutei contra criaturas colossais para defender o meu povo e você luta para se divertir. Flauros se irrita e vai embora.
- Hah espere um pouco Flauros, como tem ido o seu reino ? Soube que está enfrentando uma guerra civil severa e que perdeu várias colônias para o povo de Rochaferro. O rei se irritou tanto que nem olhou para o meu rosto, seguiu em frente direto para o seu quarto, o conselheiro seguiu atrás correndo.
- Hahahaha você respondeu a altura as provocações dele, porém aquele convencido tem um pouco razão. Thanamir, as criaturas que você encontrar amanhã estão no mesmo nível de poder ou quase dos elementais então é melhor ter cuidado, sei que você é muito forte, mas não abaixe a guarda chamais.
- Me lembrarei do seu conselho, mas eu pretendo passar o dia coletando flores com rainha vermelha, acho que uma flor não vai me matar hahaha.
- Hahahaha, acredite elas também podem ti matar basta surgir uma chance.
-Haha haha ehhh.
- Brincadeira, estou apenas brincando com você.
- haha por um momento eu acreditei. A nossa conversa foi interrompido por Caesar que me chamou, ele queria me apresentar a sua esposa, uma pequena e bela jovem com um corpo de mulher, que tem o cabelo cor de fogo e olhos azuis como o céu. ‘’- Thanamir, essa é a minha esposa Zoí’’
- Óla. Eu estendo a mão para cumprimenta-la, ela olha bem fundo nos meus olhos e sai correndo.
- Por favor perdoe essa indelicadeza ela é muito tímida e também essa é a primeira vez que trago ela para Giápa, aconteceu a mesma coisa quando apresentei ela para os outros convidados.
- Tudo bem, não se preocupe com isso eu também fiquei um pouco tímido no início então sei como ela está se sentido.
- Com licença, Rei Negro, a Rainha Vermelha desmaiou na adega de vinhos será que o senhor poderia ir busca-la ? Disse o garçom com medo por ter interrompido a minha conversa com Caesar.
- Hahaha ela não mudou nenhum pouco, Caesar se você me der licença irei resgatar uma donzela embriagada. Nalalur é muito mais pesada do que aparenta, foi um sacrifício leva-la para o quarto naquele estado, mas valeu a pena por que tive a bela visão de vela dormindo. Ao virar o corredor, eu me deparo com o bobo da corte novamente só que dessa vez ele está tocando um alaúde embaixo de uma lamparina – Essa música me lembra um passado triste e sombrio, um passado que não quero me lembrar, mas aqueles dias de festa e ilusão nunca acabaram para sempre lembrarei que a irá daquele homem trouxe o fim de uma nação.
- Por que você está me perseguindo?
- Porque só você pode me liberta desse passado...hihi seria tão mais fácil se você conseguisse ver as coisas como eu vejo.
- E o que você está vendo agora? O bobo começa a chorar e rir ao mesmo tempo.
- Hihihihihi eu vejo você cada vez mais entrando dentro da boca do lobo, um lobo silêncioso e astuto, ele ti trouxe para a matilha, mas você não é um lobo. Para ele você não passa de um cão sarnento, porém a sua coleira é muito preciosa e por isso ele não vai ti devorar agora hihihihi.
- CHEGA, do que você está falando, da primeira vez que nós encontramos você também disse coisas sem sentido o que você quer? Me deixar louco?
- Hihihihi Rei Negro, eu sou seu aliado e como tal quero apenas o seu bem por isso ti dou esses conselhos, é uma pena que você ainda não consiga enxerga os seus inimigos só espero que não perceba tarde de mais. Após essa apresentação bizarra, o bobo pula janela, eu corro para ver e ele avia sumido ao olhar para o outro lado vejo pela primeira vez Giápa ainda coberta pela escuridão da noite, me deito para dormir e logo sou acordado por Nalalur me chamando pois já chegamos.