Capítulos (1 de 9) 02 Jul, 2024

Capítulo 1

CAPÍTULO 1

     Após uma longa viagem, Maggie e Gus finalmente chegam até River Raw. A cidade é a mais belas dentre as cidades periféricas do reino. Um grande rio passa por todo o lugar, e é comum pessoas passearem de canoa por lá. A cidade tem muitas árvores e quase não se vê lixo pela rua. O cheiro era incrivelmente bom, nada parecido com os becos sujos e cheios de urina de Sommerville.

M: - Cara, esse lugar nem se compara com a minha cidade.

G: - Fico feliz que gostou, mas ainda não viu nada.

     Depois de passarem pelo rio e pelos lados mais bonitos da cidade, eles chegam até a nova casa de Maggie, a casa Ázura.

G: - Chegamos!

M: - Essa é a Ázura? Ela é linda!

     A casa tinha dois andares, era grande, já que eles abrigam algumas pessoas quando é necessário. Ela tem quatro dormitórios, três banheiros, uma cozinha e uma sala.

G: - Vem, vamos entrar.

M: - Claro!

     Ao entrarem na casa, eles vêem um homem de 1,90m, gordo e barbudo, cheio de tatuagens. Ao se virar, sua expressão era tão assustadora que Maggie ficou intimidada.

G: - Maggie esse daqui é o Xakha.

M: - Muito prazer!

G: - Xakha, esse é a Maggie. Ela vai ficar com a gente por um tempo.

     Com um sorriso tão assustador quanto sua expressão séria, Xakha lhe dá as boas vindas.

X: - Seja muito bem vinda, Maggie! Vai ser um prazer ter você conosco.

M: - Eu agradeço.

- Não deixa ele te assustar. Apesar da cara de mal ele é bem doce quando conhecé-lo melhor.

G: - Maggie essa é a Sarina Kova.

     A mulher parecia incrivelmente elegante, o que não ajudou muito com sua insegurança. Ela era bonita e alta. Assim que ela entrou na sala, a expressão séria de Xakha, parecia se desfazer em um sorriso tímido. Sarina deu-lhe um beijo antes de cumprimentar Maggie.

S: - Pode se sentir à vontade, Maggie. O Gus nos avisou que você vinha.

X: - Então eu tomei a liberdade de preparar um quarto para você. E me desculpe se eu a assustei com meu rosto feio, é culpa do meu pai. Você vai conhecê-lo, daqui a pouco.

S: - Você não é feio, só não parece muito com uma pessoa bonita.

X: - Eu adorei o elogio, acho que não preciso mais alto estima.

S: - Haha, vem gordinho lindo, vamos comer.

X: - Gordinho, é cada uma que me aparece.

     Apesar do rosto severo, Xakha parecia uma pessoa boa, um tanto assustadora, mas a elegância de Sarina parecia amenizar bem isso.

M: - Eles parecem ser um casal bem divertido.

G: - São sim, agora vem. Vamos passar na sala do laboratório e aí eu te apresento o resto do pessoal.

      Dentro do porão da casa havia um pequeno laboratório, repleto de coisas tão malucas quanto as que costumamos ver em filmes de terror, com uma beliche no canto da sala.

G: - Piolhos? Cadê vocês?

      De dentro de uma passagem ainda mais subterrânea, surgem dois garotos de 11 anos. Um usava aparelho tinha óculos e era tão branco que parecia uma folha de papel. O outro era moreno com trancinhas no cabelo.

R: - Fala chefe… Quem é essa?

G: - Crianças, essa é a Maggie, ela vai ficar aqui com a gente por um tempo.

R: - Prazer, eu sou Guey- Ram Jost.

M: - Gay-Ram?

R: - Não. G-U-E-Y. É um nome chique nas cidades grandes.

J: - Eu sou Gai-Ram Jost.

M: - Outro Gay-Ram, vocês são irmãos?

J: - G-A-I, na verdade, e nós somos irmãos. Eu sou, os músculos - Ele infla o ar na barriga pra tentar parecer mais forte.

R: - Ele só é os músculos porque não tem um cérebro minimamente descente.

M: - Primeiro, eu espero não estar sendo preconceituosa, mas como vocês podem ser irmãos. Segundo, a mãe de vocês não disse que vocês são novos demais pra essas coisas.

R: - Haha, não a sua dúvida é deveras interessante.

J : - Eu achei preconceito.

R: - Nós nascemos de uma fecundação heteropaternal. Somos gêmeos de pais diferentes. E quanto a sua segunda dúvida, é bem mais simples. Eu apontei que existia uma probabilidade infinitamente baixa de duas pessoas brancas como uma nuvem, de olhos verdes e cabelos loiros, e míopes, terem de forma aleatória uma criança negra, que as vistas perfeitas, e sem nenhum traço aparente dos dois. Um cruel exame de DNA da natureza. Então meu pai abandonou nós três e minha mãe nos acusou de termos um pacto. Aí ela nos doou pra um laboratório.

M: - Eu sinto muito.

R: - Relaxa, tá tudo bem. Agora eu tenho meu próprio ap, e você pode aparecer sempre que quiser.

J: - Seu ap? Isso aqui é um porão.

M: - AAA, valeu, mas eu passo.

R: - Calma, eu posso mandar ele embora.

G: - Beleza galera, agora já chega. Eu preciso da ajuda de vocês dois.

R: - E do que precisa?

G: - Quero que vocês descubram como isso funciona - Ele mostra para os garotos um objeto metálico que ele pegou de uma das criaturas, junto com um pequeno vaso de acrílico com uma amostra de um deles e uma Sifra modificada com alguns circuitos.

J: - Pra que isso serve ?

G: - Eu não sei bem, mas eu enfrentei umas criaturas que se regeneravam e voltavam direto pra este objeto metálico. Olha só - Ele aciona o botão da Sifra, e o fragmento começa a se debater no pote de acrílico, tentando voltar até o objeto metálico.

R: - Caramba! Como isso funciona?

G: - Isso é o que eu queria que vocês me dissessem.

J: - Cara, essas criaturas deviam ser muito maneiras.

M: - Elas eram assustadoras. Tinham 2 metros de altura, o corpo costurado, e eram difíceis de matar.

R: -Irado!

J: - Irado!

G: - Vem Maggie, vou te apresentar pro resto do pessoal. Me informem quando descobrirem alguma coisa.

J: - Tchau, Maggie!

R: - Tchau, Maggie!

M: - Até mais, crianças.

      Os dois sobem até o segundo andar, onde entram em uma salva oval bem enfeitada e luminosa, com mesas e cadeiras de madeira. Aquele lugar a fazia se sentir em um lindo restaurante.

       A primeira pessoa que vem em direção a eles é uma garota, de grandes cabelos cacheados em um tom roxo que parecia incrivelmente natural. A garota pega Gus pela orelha e, furiosa, começa a lhe chamar a atenção.

- Escuta aqui gatinho, da próxima vez que sair pra uma missão e não chamar a equipe eu arranco seus ouvidos.

G: - Aíaiaiau, desculpa, desculpa, mas eu deixei uma missão especial pra vocês.

- Você escreveu ‘não esqueçam de jogar o lixo fora’ na geladeira.

G: - É que vocês nunca lembram.

- Idiota, vou arrancar essa orelha!

G: - Aaaaaa, desculpa!

      Ver aquela garota enérgica e um pouco mandona, a fez lembrar de Lia. O sentimento era estranhamente nostalgico, e Maggie se sentiu de certa forma, como se estivesse em casa.

       Enquanto tentava arrancar a orelha de Gus, a garota de cabelos ricos percebe, finalmente, a presença de Maggie.

- Hmmm, eu acho que não tem conheço.

M: - Ah sim, eu acabei de chegar, meu nome é Maggie.

K: - Muito prazer, Maggie. Meu nome é kamy.

     Apesar da indignação que a mulher demonstrava a alguns segundos, ela foi extremamente gentil e simpática.

           Enquanto elas se cumprimentavam, três pessoas chegaram na sala. Um dos homens mais esquisitos que Maggie já tinha visto, e ela já tinha visto vários, era um homem com um enorme bigode que usava uma regata e um short jeans tão curto que deixava qualquer um dos que ela tinha no chinelo. Ele estava acompanhado de outras duas pessoas. Um era uma pessoa que Maggie não conseguiu identificar, já que seu rosto e corpo estavam totalmente cobertos, e apenas se podia ver seus olhos, suas roupas são difíceis de se descrever, mas pareciam pesadas e, com certeza, nada confortáveis. A outra era uma mulher vestida com um moletom azul com um símbolo pintado de preto. Ela tinha um cabelo castanho, cortado curto e brincos que destacavam a beleza de seu rosto.

K: - E aí, galera - Kamy coloca o braço sobre Maggie - A gente tem uma companheira nova, o nome dela é Maggie. Maggie, esses são: Aleukh …

A: - É um prazer! Adorei sua blusa.

M: - Ou, muito obrigada!

K: - O Garoto com cara de múmia é o Squonk. E a bonitona é a May.

M: - É um prazer conhecer vocês!

My: - Que isso, o prazer é nosso! E aí conta pra gente, como vocês se conhece… - Ela avista Gus que segurava suas orelhas doloridas - O que que esse maldito tá fazendo aqui.

G: - O mestre me pediu pra vir.

My: - Uurgh, acho que tão precisando mesmo de gente já que tão chamando até os anões pra ajudar nas missões.

G: - Deve ser por isso que te chamaram também.

My: - Seu imbecil!

G: - Idiota!

My: - Quem você tá chamando de idiota, seu tampinha?!

K: - Já chega, gente! Não vai dar uma boa impressão nossa convidada - Ela segura os dois pelas orelhas.

          Por mais que se sentisse acuada por não conhecer ninguém naquele lugar, e ser seu primeiro dia, aquelas pessoas lhe passavam a impressão de ser uma grande e unida família. E comparado ao medo que sentiu na primeira vez que foi até a boate e a primeira dançar na frente de alguém, aquele lugar já era como uma casa.

M: - Eu tô adorando esse lugar!

K: - E aí, como você conheceu o nosso leãozinho?

M: - Bom, eu trabalhava em uma boate, e ele me contratou uma noite.

        Imediatamente May olha com um olhos de fúria e nojo para Gus.

K: - Aaaaa, gatinho… não sabia que curtiu esse tipo de coisa.

A: - Acho que os homens são uma caixinha de surpresas. Mas admiro sua coragem!

My: -Seu, Nojento! Contratou uma prostituta e ainda chamou ela pra morar com você!?

G: - Não é nada disso, ela trabalhava na boate de um dos caras que eu estava investigando, e me ajudou com a investigação. Ei, falando nisso, sabe se a escolta dos materiais que encontramos em Sommerville já passou pela nossa cidade? Queria que os gêmeos dessem uma olhada em um dos objetos que encontramos lá.

My: - Acho que amanhã pelas 10h, mas é melhor confirmar com o pessoal que tá fazendo a escolta.

G: - Beleza.

M: - Achei que aquelas coisas iam pra Áquila.

G: - E vão, mas pra segurança, nós enviamos uma equipe pra escoltar os objetos. Nós fazemos um trajeto secreto pra garantir que as coisas vão chegar com segurança. Eu só queria mostrar a cadeira para os gêmeos pra eles terem uma ideia de como ela funciona.

M: - Ah, entendi.

          Enquanto conversavam mais um homem chega na sala. Ele entrou correndo, e logo todos se viraram para ele.

G: - Mestre, está tudo bem?

- Sim, eu só preciso saber se um de vocês tem uma missão importante pra fazer, de preferência essa semana?

My: - Ããã… Eu não tenho nada.

- Droga, Gus e você?

G: - Bom, eu prometi pra Maggie que ia ajudar a procurar o irmão dela, ele foi para Awden tentar entrar em uma expedição pra ilha perdida de Myder.

- Uurhhggg, aquela cidade cheira a peixe morto, é ainda pior que Sommerville. Mas já serve.

G: - Já serve?

K: - O que tá planejando, velho?

- Bom, eu conheci uma gata ontem, nossa ela era ruiva, tinha os olhos verdes que meu Deus.

M: - É brincadeira.

G: - Mestre, olha…

- Relaxa galera. Como eu dizia, eu conheci essa beldade, e começamos a conversar. Então eu contei que sou o mestre da Ázura, e que podia levar ela pra tirar umas férias nas grandes cidades do reino.

K: - Então, deu a entender que era rico e que estava disposto a gastar tudo com ela.

- Exatamente!

My: - Aham, e o que ela disse.

- Ela disse que a filha dela quer ser uma historiadora, e que se eu arrumasse uma viagem pra um lugar histórico, ela sairia comigo uma vez.

K: - Nossa, que acordo maravilhoso…

- Não é?! Vamos lá, vocês tem que conhecer ela.

         Todos descem para o primeiro andar onde encontram as mulheres de quem o Mestre falava. Ao vê-la, todos se surpreendem. A mulher era uma idosa que parecia ser ainda mais velha que o Mestre. Ela não tinha muito cabelo e seu rosto estava tão enrugado que mal podiam ver seus olhos verdes. A sua filha parecia ser uma versão mais nova da mãe. Com cabelos cacheados e ruivos, seus olhos eram verdes, e seu rosto cheio de sardas.

K: - Essa coroa é a gata de quem você tava falando?!

- Fala baixo, rapariga. E aí, Druss.

My: - ‘Druss’? Parece nome de homem.

G: - ‘Homem interesseiro’ seria melhor- Ele cochicha.

My: - Haha, é isso aí.

D: - E aí, Wade? Arrumou alguma coisa?

W: - Mas é claro! O que acha de sua filha ir até a ilha de Myder?

- A ilha perdida - Os olhos da garota brilham.

D: - Essa ilha não é de mentira?

My: - Provavelmente sim.

G: - E mesmo que não seja, ninguém jamais voltou vivo.

- Eu vou adorar ir!

W: - Perfeito. Então, nosso encontro pode ser na próxima sexta?

D: -Tudo bem, eu acho.

         Maggie ficou estupefada de que aquele era o mestre de que Gus lhe havia contado. Ele era o completo oposto do que havia pensado. Não se parecia com alguém sábio, ou muito menos inteligente. Era bobo e mulherengo.

            Pulando de alegria, o Mestre começou a subir as escadas, enquanto Druss saia com sua filha. Todos da guilda o interrogaram.

My: - Mestre, você não pode sair por aí com qualquer uma.

K: - É isso aí, velho. É óbvio que ela só quer alguém que banque as coisas que ela quer.

W: - Vocês são muito jovens ainda - Ele se senta na escada - Claro que eu sei que ela ainda não está interessada em mim, mas por que algum dia não estaria. Vocês não podem olhar pras pessoas formarem uma opinião sobre elas sem saber o por que elas agem daquele jeito. A maioria das pessoas que recebemos cometeram erros piores do que se interessar por dinheiro, e até uns de nós mesmos. Se começarem a olhar pros defeitos dos outras antes de olharem para os seus próprios, não vão ser melhores do que as pessoas que vocês detestam. Devemos persistir e insistir loucamente, na crença de que as pessoas podem mudar e se arrepender e aprender um novo caminho. Eu confiei a vocês tudo que eu sei e não estou ficando mais novo, então não me decepcionem crianças, eu apostei a minha vida em vocês, e faria quantas vezes fosse necessário.

My: - Tem razão.

K: - É… Até que faz sentido, Vovó.

W: - Agora me dêem licença. Eu preciso me depilar pro meu encontro.

My: - Aarrr, que nojo!

G: - Vem Maggie, vou te mostrar seu quarto.

M: - Claro.

             O quarto era lindo, com arandelas, um abajur, uma cômoda de madeira com detalhes entalhados, uma cama enorme e muito confortável.

M: - Caramba, eu adorei!

G: - Eu fico feliz! Eu vou deixar você se arrumar, depois a gente se fala.

M: - Pra onde você vai?

G: - Vou pra minha casa.

M: - E… eu posso ir?

G: - Se quiser.

           A casa de Gus ficava no meio da floresta. A poucos metros do seu quintal existe uma praia com a areia mais branca que Maggie já tinha visto, mas o clima frio não a deixou sonhar em entrar. A casa era linda, bem decorada e bastante aconchegante, com uma lareira na sala e um espaço para fazer fogueiras perto da varanda.

M: - Eu adorei sua casa!

G: - Obrigado! Quando quiser vir me visitar ou ir ver a praia, fique à vontade.

M: - Aaaaa eu vou vir com certeza.

          Por mais que parecesse feliz, o olhar de Gus parecia um tanto quanto triste. Ele olhava para a casa e ficava em silêncio, como se sua cabeça estivesse em outro lugar.

M: - Sua mãe morava aqui antes de desaparecer?

G: - Morava.

M: - E como foi quando ela desapareceu?

G: - Aquele tinha sido o melhor dia da minha vida. Nós passamos o dia nos divertindo, saímos pra tomar café no centro, depois fomos até o salão de jogos e passamos o resto do dia brincando e bebendo refrigerante.

M: - Parece super legal.

G: - Aaaaaa era muito divertido! Ela sempre me levava quando eu era criança, principalmente quando ela brigava comigo e eu ficava triste com ela.

M: - Acho que não tem um jeito melhor de fazer as pazes.

G: - Com certeza, não - Ele sorri timidamente - Então nós voltamos pra casa a noite, fizemos um jantar a lenha e sentamos do lado da fogueira, e eu acabei cochilando. Quando eu acordei eu tava em uma casa na árvore mais adentro da floresta, eu tinha feito quando era criança, pra fingir que era meu esconderijo. Ela odiava quando eu ia pra lá, sempre ficava preocupada.

M: - Eu imagino.

G: - Depois que eu acordei, eu voltei pra casa e todas as coisas dela tinham sumido, era como se ela nunca tivesse pisado na nossa casa. Eu procurei ela por todos os lugares que eu consegui, mas nunca encontrei.

M: - Eu sinto muito.

G: - Tá tudo bem, eu já superei.

           Por mais que dissesse isso, era claro em sua expressão, que aquilo ainda doía.

M: - E como vocês entrou pra Ázura?

G: - A mãe da May e a minha eram amigas, a gente brincava junto quando éramos crianças, então ela me ofereceu um emprego lá depois que minha mãe desapareceu.

M: - Vocês não parecem se dar muito bem.

G: - É, depois que ficamos mais velhos, a gente se distanciou. Mas talvez você goste dela.

M: - Ainda tem pessoas que eu não conheci na Ázura?

G: - Tem sim. Alguma estão em missão, mas provavelmente quando eu voltar, você já vai ter conhecido todo mundo.

M: - Quando você voltar? Eu não vou com você?

G: - Não, é muito perigoso. Você foi torturada não faz nem um mês.

M: - Mas, Gus, ele é meu irmão, eu quero ajudar.

G: - Você vai ajudar ficando viva quando eu trouxer ele de volta. Confia em mim, prometo que vou fazer de tudo pra encontrá-lo!

M: - Eu quero que você prometa, que vai voltar bem.

G: - Hehe, eu prometo!

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