Capítulos (1 de 7) 04 Mar, 2019
Neverus:líder dos vagabundos
Neverus:lider dos vagabundos
Mesmo obtendo as memorias no fragmento nada além de imagens passavam na cabeça de Atros,a cidade com poucas pessoas e jogada na miseria devido a um ataque repetino de monstros,tentativas frustradas de conseguir dinheiros,olhos enfurecidos que o seguiam em todos os lugares,a falta de qualquer um que possa ajuda-lo,a necessidade de segurar armas em decadencia para lutar sem algum propósito util.Um garoto que se jogou em algo que não queria para ouvir palavras duras mas essencias que resolveu não ouvir,pobre alma,que nunca conheceu a palavra esperança ao ser largado pelo pai e despresar quem o salvou e virou seu padrasto para ele tudo que sua mãe fez depois do dia em que sua cidade virou chamas foi tolice.
Para que desconhecer aquilo que tanto chamam e necessitam?amigos e companheiros se tornaram uma mera palavra para ele,castigou a si mesmo e fez seu rumo sozinho para locais desconhecidos,entrando de cabeça em campos de batalha e locais perigosos somente pelo dinheiro.Não pelo luxo ou por ter se tornado escravo do dinheiro,talvez para provar que sua mãe estava errada pois em seus pequenos traços de memoria eles sempre brigavam e mesmo a discursão não tendo se quer uma frase que possa ser ouvida ainda é possivel ver o efeito de cada mexer de boca de cada um deles.Encher a cara pela noite e caçar monstros pelo dia não é algo que alguem com rosto tão jovem deveria fazer,mesmo tenso uma expressão de desgosto e parecer lamentar cada coisa que faz mas ainda se desfez de cada apego as pessoas pelo medo.Se prendeu demais ao seu mundo e no alcançe de seus olhos tudo era tão cinza,os rostos que ele via eram iguais como se fossem mascadas de ágila com uma unica expressão que os tornam esqueciveis.
Atros caminha pela cidade e a cada rua que passa mais e mais imagens passam em sua cabeça os locais em suas lembranças haviam sido substituidas por grandes casas e tão povoadas que a cidade antiga parecia um simples esboço,chegando na frente da pousada ele encontra o guia que o cumprimenta alegremente.
[guia]:"Olá rapaz,vejo que está com a mesma cara de bunda de sempre,já terminou o que tinha que fazer,certo?agora suba na carroça e descançe logo partiremos para o meio nada"
[Atros]:"Sim já não tenho ligações com a cidade mas como sabia que eu já tinha terminado e para onde vamos agora?"
[guia]:"Apenas suba e durma um pouco de qualquer jeito aquela menina estranha já pagou tudo e disse que queria falar com você...bem espero que não esteja fazendo nada doentio garoto sua cara ta cada vez mais estranha"
[Atros]:"Claro que não apenas estamos fazendo uma caça ao tesouro..." ele sobe na carroça e se deita"o problema é que ela é a capitã e eu sou um mero serviçal"
O guia vira as costas e entra na pousada "faça o que quiser então ,,vou beber um pouco" Atros fecha os olhos e quando começa a cochilar "então já ta dormindo?"
[Atros]:"Argh...senti um grito dentro de mim acho meu coração parou por um momento...ah é a filha do carroceiro"
[garota]:"Me desculpe se te atrapalhei,volte a dormir agora"
[Atros]:"Quando você chegou aqui?"
[garota] "hum?...Antes de você vim aqui,acho que não me notou pois estava conversando com o papai antes...bem é verdade que você ta fazendo coisas perigosas?papai disse que pessoas como você morrem antes dos 20 anos"
[Atros]:"estou espantado com o que ele deduz de pessoas que acaba de conhecer mas não estou fazendo nada além de uma viagem de explorador"
[garota]:"Entendo então boa sorte explorador,vou pra pousada beber também-" "não tem restrição de idade aqui?qualquer criança pode beber alcool" pergunta Atros "Oh,apenas suco de laranja para jovem criança meu amigo explorador" ela sai da carroça e vai cantarolando pra pousada,enquanto dorme mais imagens aparecem para Atros.
A primeira pessoa que levantou a mão para ajudar o garoto,um ferreiro que o tornou sócio para obter materiais,inicialmente era algo tão acido e restrito para os dois apenas recebia os papeis do senhor contendo os materiais que deveria pegar.Mas logo se tornou uma boa amizade virando aprendiz do ferreiro e confeccionando sua proprias espadas,pela primeira vez pode olhar alguem nos olhos e vê que seu rosto havia mais que uma expressão vazia,finalmente ele resolveu sorrir um pouco e olhar além do que ele conseguia e ter mais braços para alcançar seus objetivos(amigos).Uma cavaleira que tinha o simples objetivo de restaurar a espada de sua familia teve apego a ele começaram a ir em missões juntos,quase tudo para ele parecia está concertado menos o fato de não ter dinheiro suficiente ajudar e ganhar a aprovação de sua mãe.
E esse foi o ponto em que tudo desmoronou um velho sentado no bar conversa com ele tentanto demonstrar carisma em suas palavras sorri de maneira forçada no final de cada frase,enquanto segura seu copo com uma mão ele aponta para cima com a outra e retira de sua bolsa um cristal reluzente,meio preocupado com o que o velho fala o garoto ainda aceita e aperta a mão do velho enquanto o proprio sorri com agitação e vai embora.
No outro dia o velho se encontra novamente com o garoto,a cavaleira e outros dois aventureiros que se queixam do garoto também participar mas o velho faz sinal para eles se acalmarem.Todos juntam seus equipamentos e partem para a floresta,nela há varios aventureiros caçando monstros fazendo caminho facil de ser seguido os dois aventureiros parecem felizes conversando com o velho sobre algo enquanto a cavaleira discute com o garoto.
Ao chegar a uma masmorra,talvez alvo da segunda onda de demonios,portas foram arrancadas,havia marcas de sangue seco nas paredes e o chão parecia humido crescendo vinhas da floresta, ambos entram em um buraco no chão usando uma corda.Por ter àgua no fim da daquele buraco escuro,nada além do reflexo da luz na àgua vinda de cima pode ser vista e o chão apenas a alguns passos daquela semi-profunda poça é seca e rachada fazendo sons estranhos ao pisar no chão todos retiram torchas de suas bolsas e começam a seguir caminho com o velho os guiando até que ele encontra encontra pedras cristalinas que refletem com a luz das torchas,todos olham com cara de felicidade e começam a encher suas bolsas.Voltando pelo mesmo caminho todos riem enquanto falam sobre coisas provaveis que farão com o dinheiro e nesse momento uma mão estranha segura a torcha de um dos aventureiros,a cavaleira corta essa mão e varias outras aparecem das paredes da caverna e ao mostrar seus rostos são demônios sobreviventes da segunda onda,ambos começam a lutar contra os monstros e o velho corre para subir pela corda,tudo estava indo bem até que uma enorme espada vinda do teto da caverna corta um dos aventureiros era um "demônio açougueiro" que estava ali ao cair o chão que estavam pisando se quebrar pois era extremamente fino para um monstro daquele tamanho.Os 3 e o monstro caem em um rio nas profundezas da caverna,o açou gueiro é tão pesado por causa da armadura que estava usando que afunda dentro da àgua.Eles nadam até algo firme e encontram um salão branco cheio de quadros,frases de crenças e fé,estátuas e simbolos estranhos,"os demônios se esconderam da guerra em um templo religioso".Não tinha como voltar para a superficie e quando correram para achar a saida do templo viram que estava totalmente soterrado,a caverna é apenas um caminho que eles fizeram para poder se alojar no templo.
Logo o local estava cheio de demônios e não havia o que fazer além de lutar,um deles acerta o garoto em sua perna com uma lança.Mesmo seu mundo sendo cinza ele podia ver o vermelho de seu sangue,coberto em sua mão que estava segurando a propria perna para tentar para-lo e no corpo de sua amiga e o aventureiro que já estavam machucados.Ambos estavam cançados,todos os demônios estavam dentro do grande salão,não havia para onde correr,o garoto olha para a poça de sangue do inimigo caido e mesmo embaçado ele ver seu rosto"heh não sou tão acabado assim como a mãe dizia...deveria ter me casado com uma nobre aleatoria assim como ela mandou"
[cavaleira]:"Do que está falando Claus não é hora pra isso--" "e quando seria?Ooa e você até que tem um bom rosto também esse é nosso fim,talvez como herois-sim como "HEROIS" esses devem ser os ultimos sobreviventes da segunda onda,acabar com eles faria nosso nome ser lembrado assim como bons soldados daquele dia"
[aventureiro]:"Não brinque de ter honra moleque,você não quer volta pra casa vivo e abusar do dinheiro que ganhamos hoje?ou contar a história de como sobrevivemos ao ataque de demônios que já transformaram um pais em pó?"
[cavaleira]:"Ele tem razão nós temos coisas pra terminar ainda,você ainda tem que pedir desculpas a sua mãe-" "ela que precis-" a cavaleira acerta ele com o cabo da espada "não você que precisa fazer isso,também me deve uma forja melhor de equipamentos e anos de trabalho duro como homem honésto né,foi pra isso que o velho escolheu você pra ser o proximo ferreiro"
[Claus]:"Eu devo muito ao velho mas é uma pena que não vou sucedê-lo,em minha bolsa tem bem menos cristais que a de você até porque estou carregando isso,só testamos algumas vezes "
Ele retira um cilindro feito com a junção de varios papeis da bolsa que tem o tamanho do osso de seu braço,em cima tem.pedras pretas amarradas a um grande barbante que enrola todo o cilindro,e uma nota escrita pelo ferreiro"somente em ultimo caso,sério mesmo,demora pra fazer"
Ele olha olha novamente para a poça de sangue com sua imagem embaçada e a parede que era tão limpa que dava para se ver com extrema nitidez.Ele pisa na poça para ela se desfazer e agora a parede que ele novamente olha estava suja de sangue.Seu cabelo ruivo e pele branca suja com o sangue o destacavam no reflexo,seus olhos eram azuis assim como a capa desbotada que estava usando e em suas mão estava uma adaga em ótimo estado com a frase "ainda estou vivo" nela
[aventureiro]:"o que pretende fazer com isso é algum peso pra jogar nos demônios?"
[claus]:"Então esse é meu sorriso não sabia que podia ter um"
[cavaleira]:"Serio que você enlouqueçeu logo agora?"
[claus]:"como herois... certo...?" ele lentamente corta a corda do cilindro
[cavaleira]:"Tsc droga,vai realmente matar todos?"
[aventureiro]:"ei o que pretendem fazer?EI-EI" todo o salão explode os monstros que haviam,cada pedra daquela construção e aventureiro que estava ali acabou virando um.
"Ei finalmente acordou" Atros abre os olhos e novamente está dormindo na carroça e do lado dele está Elliz "cara finalmente vamos conversa um pouco mais,tenho boas noticias pra você e ótimas do que vamos fazer daqui pra frente".