Capítulos (1 de 3) 15 Jul, 2019

Emblem Cap_1.1

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Capitulo_1.1

Olá.

          Era um dia chuvoso, nuvens escuras carregadas cobriam todo o céu, um temporal avassalador solava as montanhas ao norte do reino de Aurora chamadas de Cordilheira de Sindar, uma carreira de montanha que se estendia até o mais longe que os olhos poderiam ver no horizonte. Caminhando pelas montanhas da cordilheira, entre as árvores grossas e altas, uma jovem garota, andando a passos apertados, vestindo uma grossa e longa manta, para se proteger da chuva, uma mochila em suas costas era tudo o que carregava.

_….  Essa chuva está ficando cada vez mais forte... É melhor eu encontrar um abrigo rápido.

          A garota anda mais alguns minutos embaixo do temporal, olhando de canto em canto, buraco em buraco, procurando por um abrigo, um buraco de cobra que seja, ela só queria naquele momento se proteger da chuva. Passando ao lado de um pequeno desfiladeiro de pedras ela avista em um canto perto do final do desfiladeiro algo que se assemelhava a uma fissura na parede, não uma caverna e sim um buraco de uns dois metros para dentro da montanha.

_….  Esse lugar parece bom para passar á noite, só espero que não ser a moradia de alguém que não gosta de visitantes heheh.

Ela fala dando um leve risinho irônico:

          Ela vai rapidamente até a fissura, chegando na boca da caverna ela entra devagar passando por uma cachoeira que se formou ali por causa da chuva, logo em seguida já dentro da caverna ela retira sua capa e a coloca em um canto a esquerda, assim revelando sua aparência, possuía uma aparência jovial, devia estar nos seus 19 á 20 anos de idade, seus cabelos eram de tamanho médio um pouco menores que o ombro, tinham uma cor avermelhada assim como os seus olhos que eram de um vermelho intenso, sua altura devia ser entre 1,80 de altura e seu físico era bom, devia ser uma guerreira, e isso se confirmava em sua cintura onde ficava uma espada, uma espada leve de uma mão que não devia ter mais que 1,20 de comprimento, já dentro da caverna ela se encosta na parede a esquerda da caverna em um lugar que era um pouco mais alto que o resto do chão, ela então coloca sua mochila em um canto a sua esquerda e rapidamente à abre, retira de dentro dela uma lamparina diferente, seu combustível e energia EIN, não apagando com a água, ela segura a lamparina com as duas mãos, a garota se concentra e então transfere um pouco de energia para a lamparina que logo acende levemente clareando a pequena caverna. Logo em seguida ela retira da mochila um livro “Bestas ancestrais” um livro sobre criaturas lendárias, e lendas, ela começa a ler o livro de onde ela tinha parado, lentamente ela começa a ficar sonolenta, logo ela fecha e guarda o livro e em seguida desliga a lamparina, no escuro e com sono, ela coloca sua mochila no canto e o usa como travesseiro e deita sua cabeça sobre ela, logo ela cai no sono.

Na manhã seguinte:

          Lá estava ela, se levantando antes mesmo do sol raiar e ainda estava escuro, mas as nuvens da chuva pareciam já ter passado, ela senta perto da saída da caverna, abre a boca da mochila e retira de lá um pedaço de pão, como estava com pressa de chegar a próxima cidade, já que estava com poucos suprimentos graças aos dias de atraso em sua caminhada por causa da chuva.

_….  Eu creio que não vai mais chover, pelo menos por enquanto, é melhor eu seguir em frente e tentar dar a volta nessa montanha até amanhã...

          A garota então recolhe suas coisas e logo antes do sol nascer no céu começa novamente a sua caminhada em direção a sua próxima parada em sua jornada, a cidade comerciante de Aurora, cidade famosa por ter linhas de comercia com todas as cidades e reinos ao seu redor, focada totalmente em importação e exportação.

Mais a frente em sua caminhada, ela se depara com um penhasco a sua frente, uma fissura tão funda que olhando para baixo não se via o fundo.

_….  Ótimo... lá se vai mais horas de caminhada atoa para dar a volta nisso, bem que podia ter uma ponte aqui...

          Ela começa a caminhar pela a borda do precipício seguindo pela esquerda dele, andando cerca de 10 minutos pelo matagal alto, ela se depara com uma cena curiosa, lá no meio da imensidão da floresta, no meio do nada, uma velha mais inteira ponte de madeira, uma simples ponte de madeira de sustentação com cordas, a ponte já aparentava ter muitos anos que estava ali.

_….  Éeeeeh.... Valew deus ou o que seja que ouvi-o minhas reclamações.

Ela fala olhando para cima, com um leve tom de sarcasmo na voz:

          Ela chega perto da ponte, e verifica os pilares de madeira que sustentavam a ponte e vê que eles estão firmes e parecem estar em boa condição, logo em seguida ela chega a integridade das tabuas de madeira e as cordas da ponte, tudo parecia estar forte o suficiente para atravessar, ela então começa a atravessar, chegando mais ou menos pela metade da ponte começa a vir uma historia em sua cabeça, uma historia que ela tinha lido no livro na noite anterior, uma lenda sobre os “Solitários”, almas de pessoas que em decorro de crimes cometidos em vidas, permanecem no lugar de suas mortes, se transformando em almas demoníacas, elas tentam causar as outras pessoas uma morte igual a sua, usando de ilusões e armadilhas. Por algum motivo essa questão estava martelando em sua cabeça tanto, estava a incomodando, então ela decide olhar para baixo naquele ponto onde estava, foi nesse momento que ela logo abaixo dela no paredão, cordas arrebentadas penduradas, foi então que a ficha caio para ela, a ponte já avia caído antes, ela um Solitário, ela decide começar a correr até a outra ponta, logo que ela começa a correr a ponte começa a ceder e as cordas a arrebentar, ela ainda estava longe do fim da ponte e não chega a tempo ao outro lado, caindo nas profundezas que antes eram apenas um buraco escuro, mas caindo mais ela vê o que avia no fundo, um forte rio, na verdade aquele rio nem eram tão forte assim, estava daquela forma graças as chuvas do dia anterior, ela cai de costas no rio, a força do impacto com a água á imobiliza e a dor a faz perder momentaneamente a consciência, logo em seguida ela recobra a consciência e tenta recuperar o controle dos movimento, mas antes de conseguir se mover novamente ela recebe um impacto forte na cabeça e apaga totalmente...

          Uma luz forte raia no céu, uma leve brisa passa pelas copas das arvores espalhando folhas pelos pelo vale, troncos de arvores altas levavam a um domo de luz por onde folhas caiam e som o som do vento ecoava. Essa era a sua primeira visão após acordar, logo ela percebe que algo estava estranho, olhando para os lados ela vê que esta deitada em um canto perto das arvores, longe da margem do rio, e o chão onde ela esta deitada está forrado de folhas.

_….  Como diabos eu vim parar aqui? Alguém me salvou?...

          Ela tenta recobrar forças e se sentar, mas seu corpo está muito dolorido e falha, então ela decide olhar para a margem do rio que estava a sua direita, de começo sua visão ficou um pouco turva, mas aos poucos melhorou e então ela tem uma visão clara da margem do rio onde avista uma cena “estranha”, saindo do rio ela vê um garoto que deveria estar entre seus 15 a 16 anos segurando a mochila da garota, ele estava pelado e notava-se que seu braço direito estava sangrando com um corte superficial, mas que mais chamava a atenção nele eram estranhas orelhas que se assemelhavam a um animal e um rabo comprido, ambos de uma cor amarelo queimado, seus cabelos eram compridos até um pouco abaixo dos ombros e eram da mesma cor, um pouco mais claros, seus olhos era diferentes dos olhos humanos, não possuíam a parte branca dos olhos humanos, eram totalmente azuis com as partes pretas dos olhos compridas e pontudas assim como olhos de um gato, seus olhos eram azuis mas de tonalidades diferentes, o esquerdo sendo mais puxado para um azul escuro e o direito um azul claro, possuía caninos longos que saltavam levemente para fora da boca, sua estatura era mediana a baixa tenho em vista uns 1,75 de altura e seu físico era normal, ele até aparentava estar um pouco abaixo do peso.

          O garoto assim que nota que ela estava acordada acelera o passo e chega rapidamente onde ela está, chegando até ela ele para na frente dela e se agacha a encarrando com uma expressão de preocupado.

_….  Você.... Est....está bem?

Ele fala gaguejando como se estivesse com dificuldades para falar:

_….  Éeeeeh... Sim, eu acho.

_….  Que... Bom...

           Após ouvir isso sua expressão muda lentamente para uma expressão de felicidade esboçando um grande sorriso. Após isso o garoto á ajuda a se sentar no chão e entrega para ela em seguida sua mochila que estava ensopada.

_…. Obrigado por pegar até minha mochila Éeeeeh.... qual é o seu nome?

_Genus  Meu nome?... Meu nome é Genus... E o seu?

_Annie  Annie, meu nome é Annie.

          O garoto parecia ser uma boa pessoa, seu sorriso era enorme e a aura em sua volta era de tranquilidade e seu olhar era puro, Annie rapidamente se sente tranquila a falar com ele.

_Annie   Genus.... né.Seu braço, você o machucou quando me salvou, né...

_Genus  Ah! Sim... Está tudo bem, não está doendo mais, não é grande coisa.

_Annie   Mesmo assim, deixe-me de pelo menos cuidar dele...

          Depois disto, Annie o senta ao seu lado esquerdo, puxa sua mochila nas pernas e o abre e retira de dentro um pequeno vidro de álcool e ataduras, e começa a tratar do machucado dele.

_Annie   Genus, você não possui nenhuma roupa?

_Genus   Roupa?

Ele esboça uma cara de confuso como se não conhecesse o significado da palavra:

_Annie   Eh!, tipo isso aqui que eu uso pra proteger meu corpo e me aquecer.

_Genus   Não... Não tenho nada disso...

          Após ouvir isso, Annie puxa sua mochila mais perto novamente e retira do fundo dela uma muda de roupa reserva que ela carregava consigo e entrega à ele.

_Annie   Aqui... Use isso, eu comprei pro meu tamanho, mas eu acho que vai servir para você, eu sou maior que você mesmo...

_Genus  E... como que eu coloco isso.

_Annie  Serio...

          Annie pega as peças de roupa das mãos de Genus e então o ajuda a colocar a roupa, com um pouco de dificuldade. Logo após os dois se acomodam no canto perto da arvore e começam a conversar.

_Annie  Obrigado... Você me salvou, eu nem sei como agradecer...

_Genus  Não precisa, eu vi você sendo levada pela água e pulei. Por que você estava sendo levada?

_Annie  Longa história... E você, por que está aqui, nesse lugar no meio do nada...

_Genus   Aaah... Eu perdi meus pais recentemente e então decidi vir para estar direção para conhecer os reinos humanos que meus pais tanto me falavam... inclusive, você é a primeira humana que eu conheci.

_Annie   Sinto muito...

_Genus   Tudo bem, já superei isso...

_Annie   Já que você está sozinho aqui, creio que você está perdido né... Se quiser pode vir comigo, eu estou indo em direção de uma cidade que não fica muito longe daqui...

_Genus  Claro, Annie é minha primeira amiga... adoraria ir com você.

Ele levanta um sorriso enorme no rosto:

_Annie   Então temos que ir andando logo, vai escurecer em pouco tempo e aqui não é um bom lugar para ficar...

_Genus  Tá bom...

          Eles recolhem suas coisas e seguem andando seguindo o fluxo do rio descendo a montanha, andando até o fim do morro eles se deparam com um pequeno paredão de pedras de cerca de 5M de altura por onde cai uma pequena cachoeira que se dá a um lago seguido de um rio, Annie dá uma volta no lago e vê na borda da esquerda, logo encima se vê uma árvore alta solitária com galhos grandes e folhagem grossa.

_Annie  Aqui parece ser um bom lugar para passar a noite, vamos arrumar as coisas perto daquela árvore e montar uma fogueira...

Ela fala enquanto aponta em direção a árvore:

          Eles se acomodam em baixo da árvore e logo a frente começam a fazer uma fogueira, Annie arruma as coisas e pede a Genus para encontrar galhos secos para fazer o fogo, logo ele encontra alguns e leva a ela que logo começa a montar, ela acende o fogo. Estava para escurecer quando Annie decide se lavar.

_Annie  Se lave também, e bom estar de corpo limpo, quero limpar seu machucado de novo antes de ir dormir...

_Genus  Ok...

Ele começa a ir em direção ao lago quando e parado por Annie que o segura pelo rabo.

_Genus  O que ouve?

_Annie  Vai de roupa? Tire ela antes, se não vai molhar...

_Genus  Ah... Hehe, desculpe.

          Os dois se despem e entram na água para se lavar, Annie enquanto se lava percebe que Genus só estava ali parado debaixo da cachoeira, ela o puxa para a sua frente e começa a esfregar seu cabelo e o ajuda a se lavar. Assim que eles terminam de se lavarem eles se secam, vestem as suas roupas e sentam perto da fogueira, enquanto comem alguns pedaços de pães e conversam o sol vai descendo no céu e a noite vai tomando conta de tudo, eles decide ir dormir, Annie puxa sua bolsa e tira de lá um manto e o usa para se cobrirem, os dois deitam perto da árvore e ela coloca a manta por cima dele e apaga a fogueira, deitando com ele em seguida.

_Annie  Quase morri, fui salva por um garoto não humano, fiz amizade com ele e o trouce comigo, tomei banho com ele e agora to deitada do lado dele. Bem... Sempre me diziam que eu era estranha mesmo, deviam estar certos hehe...

Ela sussurra em voz baixa: 

_Genus  Falou algo?

_Annie  Ah! Não nada, desculpe.

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