Capítulos (1 de 3) 18 Jul, 2019
Emblem_Cap1.2
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Capitulo_1.2
Ainda não raiou o sol no céu, mas Annie já estava lá, acordada, era como um relógio biológico ajustado, ela sempre acordava na mesma hora, 42 min antes do sol surgir no céu. Lá está ela encostada na árvore, mas sua mente estava muito longe, distante demais para saber o que estava passando por ela, mas se via que sua expressão facial não era agradável.
_Genus Annie... Annie!... ANNIE!!!!
_Annie Ah!... Desculpe, eu estava avoada...
_Genus Está tudo bem?
_Annie Por que?
_Genus Sua... Sua expressão, está muito triste...
_Annie Não precisa se preocupar, não é nada, só estava pensando em coisas sem importância...
_Genus Mas... tudo bem...
Genus para sua frase no meio com o tom de voz desanimado, era claro que ele queria terminar de falar, mas ficou quieto:
Logo a claridade do dia chegava, raios de sol passavam pelas copas das árvores e iluminavam pouco a pouco o local, ainda não se via muito longe, pois á neblina ainda era densa, mas se via o suficiente para enxergar algo que estava prestes a acontecer...
_Annie Genus... Quer ver algo legal?
_Genus O que?
_Annie Isso...
Annie pega uma pedra que avia ali a sua esquerda e a arremessa contra a grama alta que tinha logo a frente deles, der repentes luzes começaram a surgir da grama envolta deles, vaga-lumes, um enxame surgiu nos céus, parecia que o sol já estava G auge, tudo ficou iluminado por volta de um minuto e então as luzes foram se dissipando.
_Genus Incrível!... O que é isso?
_Annie Vaga-lumes, animal que emitem uma pequena luz, são bem bonitos...
_Genus Sim...
Logo após tudo isso acontecer, ela acende novamente o fogo que tinha ali, enquanto arrumava as madeiras e pegava galhos para colocar no fogo, Annie pede para Genus tentar pegar alguns peixes no lago ao lado, e assim Genus o faz, ele vai até o lago e entra dentro dele, e começa a procurar lentamente por peixes grandes, dando passos lentos e sendo cauteloso quando avista um enorme a sua direita, ele prepara as garras e então rapidamente se joga contra o peixe o pegando, o retira da água e então vai levá-lo até Annie.
_Annie Que... peixe pequeno, não tinha um menos não hehe.
_Genus Tinhas uns mas eu achei...
_Annie Estou só brincando.
_Genus Ok...
Genus não entende a brincadeira e fica confuso até a Annie explicar para ele:
Ela logo pega o peixe e começa a prepará-lo, tira as escamas e as entranhas, coloca-o no fogo e coloca mais alguns galhos em seguida para aumentar a chama. Genus enquanto esperava o peixe ficar pronto decida dar uma olhada em volta do local, Annie havia o pedido que subisse em um lugar alto para localizar a direção correta para chegar aos campos, já que ela estava fora de sua rota e não estava certa da direção, sendo assim Genus dá uma volta aos arredores e encontra uma árvore mais alta que as outras ao redor e decide subir por ela, ele facilmente começa a subir a árvore pulando de galho em galho, logo subiu até o ponto mais alto que podia na árvore, ele então olha em todo ao arredor, a visão daquele ponto era vislumbrante, ele podia ver tudo, até mesmo via parte da cidade para onde eles iam, assim que ele localiza a direção correte em que seguir, Genus desce da árvore e volta rapidamente onde estava Annie que já estava comendo sua parte do peixe.
_Genus Achei o que você falou... o campo é para aquela direção, e também vi algo, acho que deve ser a tal cedade que você falou...
_Annie Cidade Genus, “CI”dade...
_Genus isso...
_Annie Aqui... Coma a sua parte, vamos sair logo, ´quero chegar até lá ainda hoje.
Soltando um pequeno sorriso, ela pega o pedaço do peixe de Genus e estende a mão para o entregar:
_Genus Obrigado...
Quando estava prestes a sentar Genus sente algo que o desconforta, Ele então começa a comer lentamente o peixe enquanto olha com um olhar confuso para o nada, Annie que logo percebe.
_Annie O que ouve?
_Genus Ah!... Não, nada...
_Annie Sei... Você mente muito mal, ninguém olha com um olhar desse, e não é nada.
_Genus Tem algo estranho, slá, não consigo explica mais tem algo estranho nesse lugar... algo ruim.
_Annie Algo ruim, acho que também consigo sentir esse “algo ruim”, eu não percebi antes, mas agora que estamos aqui parados senti, como se tivesse algo nos observando...
_Genus Comecei a sentir isso só agora, isso que me assusta, vamos embora...
_Annie Sim... Acho que é o melhor a se fazer agora.
Annie recolhe todas as suas coisas e em seguida apaga o fogo pisando nele, e eles então voltam a caminhar, indo em direção a onde Genus tinha indicado. Andando alguns minutos, logo Genus sente aquele desconforto aumentar, ele então sente algo como uma poderosa aura assustadora vindo da sua frente, algo que ele nunca tinha sentido antes, era algo inexplicável, todos os seus pelos se arrepiam, ele começa a estremecer e a suar frio.
_Annie Genus!?...
_Genus Na nossa frente... eu, eu não sei o que é, mas... Eu estou com medo...
Annie logo se posiciona em posição de combate, ela coloca as suas mãos sobre a bainha da sua espada e a retira lentamente, ela então começa a andar lentamente com Genus logo atrás á seguindo. Logo eles começam a passar por arbustos quebrados, árvores arranhadas com marcas de garras, marcas de patas gigantes no chão, quanto mais eles avançavam os estragos iam piorando, logo eles avistam á frente o fim da mata densa, ao atravessá-la eles se deparam com um grande e vasto campo livre, não possua uma árvore no local, podia se ver centena ou talvez milhares de metros a frente. As marcas de patas seguiam adiante, eles decidem por seguir as pegadas, andando apenas alguns metros Genus começa a sentir um forte cheiro de carniça que era trazido pelo vento que estava contra eles.
_Genus Ahhg! Que cheiro horrível...
Eles atravessam todo o campo e chegam novamente a outra parte de mata densa, mas está parte e pequena e eles rapidamente o atravessam, dando de cara com uma estrada, uma estrada de terra grande que seguia pelo canto da floresta.
_Genus Para lá, não está muito longe...
_Annie Entendi, vamos ir com cuidado.
Andando pela estrada, Annie começa a escutar ruídos e sons estranhos que conforme vai avançando vai aumentando e a ficar cada vez mais nítido, Logo ela reconhece o som, era gritos humanos, após perceber o que estava acontecendo ela decide então á correr pela estrada, correndo pela estrada logo ela começa a chegar a uma parte da estrada que era cercada por mata fechada, logo à frente ela se depara com uma curva brusca para a esquerda não conseguia ver muito a frente, ao atravessar a curva, logo a frente ela já conseguia ver o local da onde se originava os sons e gritos que ela ouvia. Destruição e sangue, era o que se via no local, duas carroças uma destruída, dois corpos mutilados ao chão a frente da carroça, e uma gigantesca e temida besta, um urso, devia ter ao menos 3 metros de altura, era enorme, muito maior que a altura que ursos normalmente alcançam, e não apenas isso, algo tinha de estranho neste urso, sua aparência era deformada, pedaços de arvores saiam de seu corpo, não como se tivessem o atravessando e sim como se saíssem naturalmente do corpo, um fedorento cheiro de carniça e olhos completamente vermelhos.
_Genus Mas... O que é isso!?
_Annie Acho que eu sei o que se trata...
_Genus O que?
_Annie Li uma vez em um livro sobre algo, éeeeh... Putrefátos, algo como animais ou seres amaldiçoados, não lembroo por que, mas tem algo a ver com canibalismo, algo que é considerado pecaminoso por algumas religiões...
_Genus Putre... o que? Canibalismo?...
_Annie Explico depois...
O Animal estava a frente da carroça destruída que era á carroça de trás, ele estava destroçando um dos corpos que estavam no chão, nem era mais possível distinguir se o corpo era de um homem ou uma mulher, nem se era humano, ele o devorava com vontade até que em um momento algo faz um som estranho vindo de dentro da carroça inteira, o urso então para o que estava fazendo e lentamente vai andando em direção a carroça, assim que o animal esta a menos de 10 metros, um homem que estava escondido dentro dela dá um grito de medo, e pula para fora da carroça e tenta escapar do urso correndo para a direção oposta á ele, mas logo e encurralado pelo animal que rapidamente corre para á sua frente, o homem então cai de joelhos no chão assustado.
_Genus Ele vai morrer!
_Annie Não hoje...
Após fala isso Genus vira seu rosto em direção a Annie, mas ele nem havia percebido que ela já não estava mais lá, olhando novamente ele vê um vulto extremamente rápido indo em direção ao urso que estava prestes a atacar o homem, a garra do animal ia encostar no homem, mas é impedida por uma pequena espada que á repele, o homem que estava com os olhos fechados então os abre, revelando a visão de uma jovem dama em posição defensiva a sua frente, ela tinha parada a enorme e pesada garra do urso como se não fosse nada.
_.… Oooh... O que!?
_Annie Saia daqui...
Ela se vira e fala calmamente fazendo um sorriso:
O homem então corre de volta em direção as carroças, enquanto isso Annie começa a lentamente se posicionar em posição de ataque erguendo a espada a altura do seu rosto, o urso que ainda estava confuso com o que tinha acabo de acontecer, tenta atacar novamente, ele levanta sua pata esquerda e dá um golpe na diagonal, Annie por sua vez se desvia da pata pulando para trás, e antes mesmo que o urso terminasse de desferir o golpe Annie corre novamente naquela velocidade absurda, correndo pela esquerda do animal o rodeando e parando atrás dele, o urso tenta virar se virar e á atacar novamente, mas antes que o urso se virasse completamente, Annie pula, um pula alto que chegava a ser quase o dobro de sua própria altura, se agarrando na nuca do urso, o animal por sua vez se chacoalha bruscamente tentando derrubar animal que se segura, ela por sua vez levanta sua espada e a aponta contra a cabeça do animal, a rapidamente desferre um golpe fincando sua espada contra a nuca do animal chegando a atravessar a cabeça dele, o animal solta um poderoso rugido e então cai ao chão. Em apenas um golpe aquela garota pequena avia matado uma poderosa e assustadora besta, tanto Genus como o homem estavam de boca aberta, não podiam acreditar no que tinha acontecido ali.
_Genus Aaaah! Ah! ANNIE!! Isso... Isso foi incrível! Você é forte..
Genus Fala enquanto corre em direção de Annie, ela vira seu rosto para genus e esboça um sorriso:
_Genus Você é uma guerreira?!
_Annie Não sou nada assim tão incrível...
_Genus Até parece! Olha pra isso, nem mesmo meu pai que era um guerreiro incrível matava uma bicho desse tão facilmente...
_Annie Heheh!
Annie então se vira para o animal e vai até onde está a cabeça dele, vai até a nuca e agarra sua espada e tenta a retirar da cabeça do animal falhando na primeira tentativa, ela então coloca mais força e então tenta novamente, com a força que ela faz acaba quebrando a lâmina fazendo com que apenas o cabo saísse.
_Annie Que... Que merda!, Essa porcaria de espada foi cara.
O Homem que vendo aquilo de longe ainda de boca aberta, se levanta ainda bambaleando um pouco e vai andando até os dois lentamente e para na frente deles.
_Homem Vocês... obrigado...
_Genus Hehe, eu não fiz nada...
_Annie Não foi nada, só fiz o ceto.
_Homem Mesmo assim, você salvou minha vida, Obrigado...
_Annie Pena para seus amigos alí...
_Homem Na verdade, eu os tinha encontrado logo alí atrás, nem sei os nomes deles, uma pena, bom vou levar os corpos deles até a cidade para que possam ser enterrados...
_Annie Você está indo para a cidade?
_Homem Sim... Vocês também... Se quiserem poso dar carona para vocês...
_Annie Seria ótimo, Obrigado...
O homem vai até os corpos e os recolhem colocando na parte de trás da carroça os cobrindo com uma manta, após isso Começa a recolher coisas da carroça destruída e coloca na outra. Enquanto isso Annie e Genus vão até o corpo do animal.
_Genus O que você quer aqui?
_Annie As presas desse animal valem bastantes, quase 10 Folks de prata com cada, vou levá-las, pelo menos vã ajudar a pagar uma espada nova...
_Genus Hmmm... ok.
Ela retira uma adaga da sua bolsa e começa a tirar as presas do animal, demora um pouco mais ela os retira, ela pega um pano de sua bolsa e enrola as presas com ela, as guarda dentro da bolsa junto com a adaga, e eles voltam até a carroça...
_Homem Prontos?
_Annie Sim, vamos...
_Genus Sim... Vamos.
Eles então sobem na carroça, o homem da ordem para os cavalos que voltam andar lentamente em direção a cidade comercial.